terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Os 10 avanços mais relevantes no Direito Internacional em 2015

A Oxford University Press divulgou esse mês os 10 acontecimentos que podem ser considerados os maiores avanços no Direito Internacional em 2015. Da adoção de tratados de grande sucesso à uma série de questões legais que surgiram a partir da luta contra o ISIS, o Direito Internacional esteve a frente e no centro de diversas das principais histórias de 2015. Esses acontecimentos provavelmente mudarão a forma e o escopo da ordem jurídica internacional nos anos que estão por vir. São eles: 
1. A assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança Climática
2. A (maior) internacionalização do conflito na Síria
3. A crise de refugiados na Europa
4. A negociação e adoção de grandes acordos regionais de comércio
5. A crescente tensão no Mar do Sul da China
6. A Palestina tornou-se um membro do Tribunal Penal Internacional
7. Vigilância dos Estados e o direito à privacidade  
8. Controvérsias contínuas relacionadas à arbitragem em matéria de investimento 
9. Julgamentos chave da Corte Europeia de Direitos Humanos do conflito Nagorno-Karabakh
10.  O escândalo da escuta no caso de arbitragem Eslovênia vs. Croácia
Fonte: CEDIN

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Como saber se as roupas que você compra provêm de trabalho escravo?


Na semana passada foi a vez de mais uma gigante da indústria têxtil parar naspáginas dos jornais por exigências trabalhistas abusivas. Dessa vez o Grupo Riachuelo foi condenado ao pagamento de R$10 mil mais pensão mensal à uma costureira da Guararapes Confecções S.A. que era pressionada colocar elásticos em 500 calças por hora, além de produzir mil peças de bainha por jornada de trabalho.
A atividade lhe rendia por mês R$550 e pioras no seu quadro adquirido de Síndrome do Túnel do Carpo, caracterizado por dores e inchaços nos braços em razão dos movimentos repetitivos e em demasia. A costureira declarou que evitava até beber água para que não precisasse ir ao banheiro, já que essas saídas eram controladas em sistemas de ficha pela supervisora do setor.
Já há um tempo reportagens e documentários como The True Cost vêm nos alertando do desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas por parte de diversas marcas de roupas, principalmente nas redes de fast fashion.

No Brasil, infelizmente, temos notícia de grandes empresas que exploram o trabalho humano, como a Zara, que recentemente foi autuada pela prática de mão de obra escrava, e a Le Lis Blanc, que passou pelo mesmo papelão por não oferecer condições dignas de trabalho a seus funcionários.
Como consumidores, cabe a nós a escolha: vamos consumir diretamente de marcas que ignoram os direitos humanos? Vale o questionamento antes de comprar aquela roupa bacana nas grandes cadeias.
Mas como saber quem é vilão na indústria da moda?
Já falamos por aqui sobre o trabalho escravo e apresentando o coletivo Repórter Brasil. Eles realizam um trabalho fantástico de denúncia de trabalho escravo no país e recentemente lançaram o aplicativo Moda Livre, que vale a pena ser divulgado.
Ser um consumidor consciente dá trabalho. Não é fácil avaliar toda a cadeia de suprimentos de cada loja compramos. Mas se isso podia ser usado como desculpa para negligenciar práticas antiéticas praticadas por terceiros, agora vai começar a pegar mal: o aplicativo faz todo trabalho pra gente e aponta quem são os mocinhos e os vilões da indústria da moda. A ferramenta está disponível para Android e IOS. Baixada, usada e aprovada.
A proposta é trazer ao público, de forma fácil e rápida, as medidas que as principais marcas vêm tomando para evitar que as roupas vendidas em suas lojas sejam produzidas por mão de obra escrava. Para isso, o app avalia as principais varejistas de roupas do país, além de empresas que foram flagradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em situações de trabalho escravo.
As companhias listadas na plataforma foram convidadas a responder um questionário que se baseia em quatro indicadores: políticas, monitoramento, transparência e histórico. Com base nas respostas as empresas receberam uma pontuação que as classifica em três categorias: verde, amarelo e vermelho.
A ferramenta está no ar desde 2013 e hoje conta com 47 marcas, dentre as quais somente 5 receberam sinal verde (Scene, Malwee Brasileirinhos, Malwee, C&A e Carinhoso).
Entre as empresas que não demostram ter mecanismos de acompanhamento de seus produtos, têm histórico desfavorável em relação ao trabalho escravo ou não responderam o questionário estão a 775, Bo.BôCentauro, Colcci, Collins, Forum, Gangster, Gregory, Havan, John John, Leader, Le Lis Blanc, Lilica & Tigor, Marisol,M. Officer, Talita Kume, Triton, Tufi Duek e Unique Chic.
Além da classificação das marcas, o app oferece um panorama de cada empresa avaliada. Em relação à marca de roupas femininas Bo.Bô, por exemplo, o Moda Livre alerta: "em junho de 2013, fiscais do governo encontraram bolivianos em condições de escravidão costurando roupas para a Bo.Bô e para a Le Lis Blanc, outra marca do grupo Restoque. Nas lojas, elas valiam até 150 vezes mais do que o valor pago por peça para cada trabalhador".
Com essas informações valiosas na palma da mão fica muito mais fácil escolher de quem vamos comprar. Então, antes de entrar numa loja, que tal pensar no tipo de empresa que queremos apoiar?





Desde pequeno, talvez aos três ou quatro anos, guardo comigo a memória de minha mãe, professora de francês, conversando com umas senhoras de aparência estranha, muito pálidas e de olhos claros, num idioma esquisito. Até ter consciência de que se tratava do francês, já havia assimilado uma série de palavras e expressões por convívio e um tanto de interesse.
Então, ainda no primário vieram as primeiras aulas de inglês no colégio. Lá em casa haviam diversos recursos para a prática do idioma, herança do meu irmão dois anos mais velho. Revistas em quadrinho, livros infantis, desenhos animados, os quais devorei como os doces da minha avó. Logo, as aulas passaram a ter um ritmo incômodo e a minha distração virou rotina. Bastavam as aulas de inglês começarem para a minha imaginação flutuar e as horas se alongarem como uma centopeia lenta e infinita. Enquanto a professora repetia explicações ou perpetuava lições relativamente fáceis, eu fazia o dever de casa de outras matérias, para ter tempo livre para brincar logo após a escola.
Em um artigo no jornal britânico The Guardian, vários jovens responderam à pergunta ‘O que lhe motivaria a aprender um idioma’. Não é surpresa alguma para mim que a grande maioria tenha escolhido motivos interativos e práticos, como intercâmbios, conversas com falantes nativos, assistir filmes em outros idiomas e aprender através de jogos e aplicativos.
Anos iriam passar até eu entender que o aprendizado de idiomas havia se tornado uma paixão. A sala de aula é uma lembrança distante e ao decorrer do tempo absorvi uma série de hábitos para a prática de línguas estrangeiras além dos limites de quatro paredes, que além de mais divertidos e interessantes, me ajudaram a falar 3 idiomas a nível fluente (português, inglês e espanhol), outro a nível avançado (alemão) e a entender relativamente bem mais dois (francês e italiano). Aqui estão algumas das minhas dicas para todos aqueles interessados em línguas e novas maneiras de aprender.

1. Aproveite cada oportunidade como se fosse a única
Um tópico sempre em voga para alcançar fluência é morar fora. Sem dúvida, ter contato frequente com o idioma pode acelerar o domínio da língua, mas então por que será que algumas pessoas aprendem mais rápido que outras? A resposta é simples: além de aptidão natural, empenho e prática. Ao vir morar na Alemanha, algo que sempre me incomodou foi a mudança súbita do alemão para o inglês. Era comum perguntar algo na língua deles e ouvir uma resposta na língua inglesa em contraponto. O meu alemão não estava muito além do intermediário-baixo, mas isso pouco importava. Quanto mais eles respondiam em inglês, mais eu insistia em alemão, independente de todos os possíveis erros que eu cometeria. Era quase um jogo, quem cansava primeiro! O resultado é que após quase um ano, quando resolvi frequentar um curso, eu já entrei no nível B1, o terceiro nível pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.

2. Falar com nativos por algumas horas pode ser melhor que estudar meses em uma escola.
O momento ideal para praticar as suas habilidades linguísticas muitas vezes é quando você está absolutamente descontraído, ou em uma situação informal. Quando estava fazendo mestrado em Londres, duas descobertas me deixaram atônito. A primeira foi o quanto o meu inglês fluía em jantares acompanhados de vinho. Ou simplesmente com pessoas divertidas, que me deixavam bem à vontade. Notei que o medo de errar se escondia nas profundezas da minha mente e muitas vezes me inibia. Ao superar isto, relaxei e passei a prestar mais atenção nos outros que em mim. A segunda foi que ao passar a copiar as suas expressões e a forma de pronunciar as palavras, o meu sotaque melhorou bastante, ficou bem leve. O meu vocabulário também aumentou consideravelmente e em seguida, virei o jogo e passei a observar os meus erros gramaticais com frequência, em comparação ao modo que os nativos falavam. Percebi que não apenas aprendia mais como também fixava mais as novas palavras e expressões. Era um processo de observação do outro e de auto-observação. Tudo ao mesmo tempo agora.

3. Tempo para aprender ou divertir-se? Que tal ambos?
Trocar o filme dublado pelo com legenda. Assistir filmes e séries duas vezes, a primeira na versão em português, a segunda na versão original. Ler letras e escutar a música depois sem olhar. Uma palavra estrangeira por dia enviada para a sua namorada ou o seu namorado. Viajar ou frequentar eventos com temáticas internacionais. Ler contos para crianças numa língua estrangeira, ou o original das suas poesias favoritas. Você já imaginou como os poemas de Charles Baudelaire soam em francês? Qual o verdadeiro estilo de Charles Bukowski em inglês? Ou você tem um outro Charles favorito? Ou Henry? Quaisquer que sejam os seus ídolos ou passatempos preferidos, associá-los ao aprendizado de línguas potencializa a memorização. Você vai se surpreender com a quantidade de novas palavras que vão escapulir da sua língua quando você precisar usá-las.

4. Viaje o máximo que puder
Viajar para outros países é uma experiência inesquecível, tanto em termos de absorção cultural como crescimento pessoal. Confrontar a sua visão de mundo e costumes com a de pessoas absolutamente diferentes, enriquece e transforma. Mas não se esqueça que as suas férias podem ganhar uma conotação ainda mais local se você se esforçar em falar algumas palavras no idioma do país. E podem ser ainda mais divertidas.
Na minha primeira viagem à Itália, busquei aprender algumas palavras para abordar as pessoas. Comprei um livro de frases e cada dia buscava ler o vocabulário de uma situação, como fazer um pedido no restaurante. O resultado é que quando estava em Roma, logo nos primeiros dias consegui dicas de moradores locais sobre o que fazer além do que se encontra nos guias turísticos. Descobri também que os italianos entendem o espanhol melhor que o inglês e recompensam o seu esforço em dizer algumas palavras em italiano de forma bastante receptiva.

5. Assuma o controle do seu aprendizado
Não existe apenas uma maneira de aprender. Cada pessoa se adapta melhor a diferentes métodos, horários e situações. Quais são os seus favoritos? Você já se fez essa pergunta antes? Lembre-se que não há nada melhor do que aprender se divertindo e que talvez experimentar algo completamente diferente possa lhe surpreender positivamente. A sua namorada demora muito para se arrumar? O seu namorado, amigo, colega, nunca aparece na hora marcada? Dez minutos por dia já são o suficiente para estudar. O que importa é seguir o seu próprio ritmo e manter a frequência. Cada oportunidade conta. Então, aprenda no parque, na casa da avó, esperando o horário do médico. Coloque os fones de ouvido no caminho para o trabalho, ou junte-se a um amigo que está no mesmo processo para um bate-papo, como os protagonistas do nosso vídeo.
Pronto para aprender?
Fonte: +Babbel


Saiba como conseguir a cidadania italiana no Brasil

A Itália é um dos países que reconhecem a cidadania pelo conceito de jus sanguini, ou seja, o direito de sangue. Isso significa que brasileiros que tenham descendência italiana podem requerer pela dupla-cidadania independente se são filhos, netos, bisnetos ou mesmo tataranetos de italianos.
Para conseguir a dupla-cidadania não há limite de gerações, no entanto, há algumas questões de gênero. Caso os ascendentes forem todos homens, não há problemas, mas, se for mulher, é preciso que seus filhos tenham nascido após 1948. Isso porque, segundo a legislação italiana, as mulheres não podiam transmitir sua nacionalidade para filhos ou maridos. Essa lei vigorou em países ocidentais até recentemente, mas caiu na França em 1973, na Alemanha em 1979, na Itália e Espanha em 1983.
O primeiro passo para conseguir cidadania italiana é procurar pelo Consulado Italiano que atende ao seu Estado e entrar com um pedido de solicitação do reconhecimento. 

Fonte: Veja

Universidade de Londres dá bolsas de estudo para mestrado

Está pensando em começar um mestrado? E se ele fosse em uma instituição de ensino da Inglaterra? A Universidade de Westminster, que fica na cidade de Londres, está oferecendo bolsas de estudos para estudantes do Brasil e outras nações em desenvolvimento. As inscrições dicam abertas até o dia 3 de maio deste ano.
Para participar, o aluno precisa ser aprovado em uma das opções de programa de mestrado oferecidas pela universidade. Basta acessar o site oficial da instituição, preencher um formulário obrigatório e enviar a documentação necessária para o processo, como diploma da graduação e comprovante de proficiência em inglês. O ideal é que a candidatura seja feita, no mínimo, dois meses antes do término das inscrições para as bolsas de estudo.
Em seguida, após sua aprovação no curso, o estudante terá que iniciar i processo de pedido de bolsa. Nessa fase, o candidato terá que enviar pelo correio alguns documentos exigidos pela universidade, como cartas de recomendação em inglês e histórico acadêmico.
Entre os benefícios oferecidos está a cobertura de taxa de matrícula, hospedagem e gastos com passagens aéreas de ida e volta. Para conhecer todas as opções de cursos e saber sobre o programa de mestrado, clique aqui.
Fonte: Universia

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Faculdade de Direito de Harvard disponibiliza cursos jurídicos grátis


O curso de Direito de Harvard - uma das Universidades mais importantes e renomadas do mundo - está disponibilizando cursos gratuitos na modalidade online.
Os cursos são ministrados por Professores da instituição e possuem o apoio pedagógico de alunos de direito de harvard que já concluíram os cursos ofertados - eles estarão lá para tirar dúvidas, debates etc. Todos os professores são da própria instituição e possuem currículos quilométricos e de extremo prestígio mundial.
Os cursos estão disponibilizados na plataforma Edx - que oferece diversos outros cursos  gratuitos e possui alguns de direito entre eles.
Em relação aos cursos jurídicos ofertados pela Harvard law school, foram disponibilizados quatro;

1 - Contract Law: From Trust to Promise to Contract (início 07/01/2016): Esse curso é para a alegria dos civilistas de plantão ou curiosos sobre o assunto contratos. O curso começa hoje e será lecionado por nada mais nada menos que Charles Fried - renomado civilista norte-americano e professor da matéria no curso de direito de Harvard.

Clique aqui para se inscrever

2 - American Government (ainda não possui data de início): O curso abrange a sistematização e organização de estruturas governamentais e suas fundações, instituições, organizações e políticas. Seria algo parecido com o que seria o nosso direito administrativo.  Prof: Thomas E. Patterson (leciona  Government na harvard law school).

Clique aqui para se inscrever
3 - JuryX: Deliberations for Social Change (ainda não possui data de início): O curso explora a arte e a história do processo deliberativo. O objetivo é fazer o(a) aluno(a) ganhar experiência prática por meio de discussões on-line ao vivo sobre questões prementes - problematizações jurídicas, sociais e filosóficas do nosso tempo. Professor: Charles Nesson (leciona em Harvard as matérias de  direito penal, direito julgamento, responsabilidade civil, e ética)
Clique aqui para se inscrever

4 - Central Challenges of American National Security, Strategy, and the Press (ainda não possui data de início): Neste curso serão abordados os aspectos jurídicos dos desafios da segurança nacional, principalmente dos EUA a serem enfrentados na próxima década. Profs: Derek S. Reveron, David E. Sanger, Graham T. Allison, Jr.

Clique aqui para se inscrever

Os cursos possuem certificação oficial da instituição. Pelo que pude perceber, você só paga se quiser o diploma de reconhecimento. Mas pode assistir e baixar todo o material das aulas e vídeos gratuitamente.
Os cursos estão no idioma nativo dos EUA, se você tem um bom domínio da língua é uma oportunidade sensacional. Além de todo o conhecimento a ser adquirido, é a chance de trocar ideia com alunos de todo o mundo. 
A plataforma Edx disponibiliza outros cursos jurídicos de diversas Universidades. Para conferir todos os cursos jurídicos ofertados pela plataforma basta clicar aqui. Até a próxima e bons estudos!


10 universidades de ponta que oferecem cursos online grátis

ada vez mais grandes universidades do mundo inteiro divulgam em plataformas online conteúdos. O objetivo de deixar o conhecimento mais acessível e democrático é extremamente importante. E nós, Catraca Livre, apoiamos e adoramos compartilhar essa ideia. Para isso, reunimos abaixo 10 universidades top de linha que oferecem cursos online gratuitos. Você não vai se arrepender. Confira:
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Uma das maiores universidades do país, a USP, abre suas portas para que alunos de qualquer canto do país possam estudar com seus professores. Isso é possível por meio da plataforma e-Aulas USP, totalmente gratuita e acessível. Além disso, núcleos da instituição também oferecem aulas gratuitas de braillelibras e atéitaliano.
unesp1
O canal Unesp Aberta é um ambiente de aprendizagem online e gratuito que oferece a oportunidade de formação e aperfeiçoamento em diversas áreas do conhecimento. E mais: por meio da Univesp TV (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), há cursos de História da Arte ou História da Música. A universidade também disponibiliza conteúdos pelo YouTube.
unicamp
A Unicamp é outra grande universidade brasileira que oferece cursos online e gratuitos para aqueles que almejam melhorar o diploma. O portal e-Unicamp traz uma plataforma aberta com conteúdos livres produzidos pelos professores da instituição. Pela Univesp TV, inclusive, há opções de cursos como geometria e afins.
puc_-_rio_Ligia_Lopes_portal
A PUC do Rio de Janeiro tem uma plataforma gratuita com diversos cursos em vídeos e podcasts. Os temas dos cursos vão de conceitos de química a cosméticos. O projeto, chamado Condigital, é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC).
Harvard
Harvarda universidade mais top de linha do mundo, oferece cursos online gratuitos por meio de uma plataforma exclusiva de ensino a distância. Em parceria com a Alison.com, Harvard também disponibiliza um curso a distância defotografia, com duração de 10 a 15 horas.
stanford1
A Stanford tem aulas online em diversas áreas do conhecimento oferecidas por meio da plataforma de ensino Coursera. Há opções que percorrem a medicina, saúde e matemática. Para ver a seleção dos cursos, clique neste link. Também há cursos de matemática e criptografia.
Escola_Normal_Superior_de_Paris
Já pensou em estudar na França? Mas calma, pode ser mais fácil do que você imagina. No conforto de sua casa e com um notebook na mão, é possível aprender de graça em algumas das melhores instituições de lá.  Um exemplo é a Escola Normal Superior de Paris, cujo local estudaram os filósofos Michel Foucault (1926-1984) e Jean-Paul Sartre (1905-1980).
Universidade_Princeton
Mais uma universidade americana de destaque que dissemina conteúdo. Os temas das aulas incluem religião, sociologia e história do mundo. Confira aqui todos os cursos oferecidos pela plataforma Coursera. Pelo Veduca, há cursos de geografia e cultura ou política.
Universidade_Yale
Arquitetura, política e ética são algumas das áreas da grade de cursos da Universidade Yale no Coursera. Escolha o que mais gosta aqui. Aproveite a oportunidade e dê um up no currículo.
Universidade_da_Pensilvania
A instituição americana localizada na cidade da Filadélfia, Pensilvânia, oferece online e de graça o curso “Design: A Criação de Artefatos na Sociedade”. As videoaulas, todas legendadas em português, são disponibilizadas por meio da plataforma de ensino online Coursera.

Visto para Canadá não é mais exigido pra alguns brasileiros

A partir do dia 15 de março desse ano, o visto para Canadá não será mais obrigatório para brasileiros que pretendam visitar o país. Pimba! Mas calma lá, não é festa do caqui ainda não.
Só se você já visitou o país nos últimos 10 anos ou se teve um visto dos Estados Unidos (EUA) válido nesse período, você será mais feliz. Porque agora precisará fazer somente uma pré-autorização chamada eTA, a sigla para Eletronic Travel Authorization (Autorização Eletrônica de Viagem) pela Internet antes de arrumar a mala pra ver a CN Tower lindona lá em Toronto. Pra isso, basta acessar o site oficial do governo canadense e fazer o pedido. Massa, né?
Ou seja, a partir de agora, o turista brasileiro não precisa mais daquele visto para Canadá bonitão no passaporte. Apesar de que é legal ver o passaporte super preenchido, né? A ideia deles é que esse programa de autorização eletrônica, que já existia, se expanda e traga vantagens pro viajante, que vai ter uma praticidade enorme, facilidade pra fazer, já que é tudo online e o melhor: DE GRAÇA! Tá, mentira, não é grátis, mas é quase. São só 7 dólares canadenses. Outros países também foram agraciados com a “liberação” do visto para Canadá como Romênia, México e Bulgária.
Ah! Vale lembrar que essa decisão só é válida se você entrar pelos ares, de avião, helicóptero, jatinho do Thundercats ou qualquer outra via aérea.
O formulário só está disponível em inglês e francês, mas se você precisar de ajuda, eles disponibilizaram um manual de ajuda em português pra quebrar teu galho!
Todo mundo preparado pra fazer o Pica-Pau e descer as Cataratas do Niágara de barril? Tá, ok, não pode!

Antecipando as dúvidas frequentes sobre o visto para Canadá
  • Se você se encaixa nas condições, mas vai viajar pro Canadá antes do dia 15 de março, o site oficial diz que você não precisa do eTA, mas pode solicitar um
  • A partir de 1 de agosto de 2015, se você tem uma permissão de estudo ou trabalho aprovadas, automaticamente será emitido um eTA
  • Se você já tem um visto de estudante ou trabalho válidos, você não precisa de um eTA se não pretende sair e voltar ao Canadá pelo ar, se esse for o caso, você vai precisar do documento pra entrar novamente no país
  • O eTA tem data de validade, você pode checar o status do seu aqui
  • Caso tenha dupla nacionalidade, você só precisa do eTA no passaporte que você vai usar pra viajar pra lá, o eTA está eletronicamente associado ao passaporte (se você tentar entrar com outro, será barrado, filho, então preste atenção)
  • Já tive entrada negada no Canadá, e agora? Relaxa, eles consideram análises separadas e encorajam você a aplicar novamente, independente da decisão imigratória anterior
  • Não é possível ser feita uma aplicação em grupos pra voos fretados, cada passageiro deve ter um eTA


Fonte: Viagem Primata


Pobres precisam de banheiro, não de celular, diz BM

Falta de saneamento
Saneamento: visão do Banco Mundial contrasta
com o otimismo dos empreendedores da tecnologia
As famílias mais pobres do mundo estão mais propensas a terem telefones celulares do que banheiros ou água limpa.
Isso não necessariamente melhorou a situação delas, segundo um novo relatório do Banco Mundial.
O número de usuários de internet mais que triplicou em uma década, para 3,2 bilhões no final do ano passado, representando mais de 40 por cento da população mundial, disse o banco de desenvolvimento com sede em Washington em um relatório divulgado na quarta-feira intitulado “Dividendos digitais”.
Embora a expansão da internet e de outras tecnologias digitais tenha facilitado a comunicação e promovido um senso de comunidade global, ela não ofereceu o enorme aumento de produtividade que muitos esperavam, disse o banco. Ela também não melhorou as oportunidades para as pessoas mais pobres do mundo, nem ajudou a propagar a “governança responsável”.
“Os benefícios totais da transformação da informação e comunicação somente se tornarão realidade se os países continuarem a melhorar seu clima de negócios, investirem na educação e saúde de sua população e proverem a boa governança”, disse o relatório.
“Nos países em que esses fundamentos são fracos, as tecnologias digitais não impulsionam a produtividade nem reduzem a desigualdade”.
A visão do Banco Mundial contrasta com o otimismo dos empreendedores da tecnologia, como Mark Zuckerberg e Bill Gates, que têm argumentado que o acesso universal à internet é essencial para eliminar a pobreza extrema.
“Quando as pessoas têm acesso às ferramentas e ao conhecimento da internet, elas têm acesso a oportunidades que tornam a vida melhor para todos nós”, diz uma declaração do ano passado assinada por Zuckerberg, Gates e outras pessoas, como Richard Branson e Bono.

Insuficiente
Segundo o Banco Mundial, conectar o mundo “é essencial, mas está longe de ser suficiente” para eliminar a pobreza.
O banco de desenvolvimento visa a reduzir a pobreza extrema -- definição dada a quem vive com uma renda de menos de US$ 1,90 por dia -- a 3 por cento globalmente até 2030.
Em mercados sem concorrência suficiente, as tecnologias digitais podem originar monopólios, limitando a inovação, disse o banco. Embora a internet permita que muitas tarefas sejam automatizadas, ela pode criar uma desigualdade maior se os trabalhadores não têm a habilidade de tirar vantagem dos avanços tecnológicos.
E quando os governos não são responsáveis, a propagação da internet pode permitir que eles exerçam um controle maior.
Em muitos países em desenvolvimento, o acesso à internet e ao telefone celular responde por uma grande parcela da renda. Além disso, alguns países não têm sistemas educacionais que capacitem as pessoas para utilizarem a internet.
Em Mali e Uganda, cerca de três quartos das crianças da 3a série não sabem ler, disse o Banco Mundial.
“Como não é de surpreender, os mais instruídos, bem conectados e mais capazes têm recebido a maior parte dos benefícios” da expansão digital, disse o relatório.

Fonte: Exame

As mulheres na carreira diplomática brasileira: uma análise do ponto de vista da literatura sobre mercado de trabalho e gênero

Em abril de 2012, na cerimônia de formatura da turma 2010-2012 do Instituto Rio Branco (IRBr), a oradora assumiu o pódio para proferir seu discurso. Foi um histórico – e incomum – pronunciamento. Calmamente, ela apresentou o sentimento de muitos colegas:
Entre os 108 diplomatas que hoje se formam, encontramos menos diversidade de origem, de raça, de gênero, de crença, de classe social, de orientação sexual do que gostaríamos. Faltam mulheres, índios, negros, deficientes. A diversidade característica da população brasileira ainda não se reflete na participação política, tampouco na formação do quadro diplomático. Se houve avanços, e certamente houve, admitamos que não foram suficientes. Ainda somos um ministério majoritariamente branco e masculino.[1]
O desabafo da diplomata reflete uma conscientização maior do Itamaraty sobre como as desigualdades da sociedade brasileira são reproduzidas no seio do aparato estatal. Observando países mais igualitários no exterior, apoiando um sistema de regras internacional voltado para a promoção dos direitos humanos e com a confiança de que as estruturas decisórias são mais permeáveis a demandas reformistas, uma nova geração de servidores tenta, atualmente, mudar um órgão considerado por muitos como vetusto e avesso a novidades.[2]
Fonte: Mundorama